quinta-feira, 19 de maio de 2011

Teorias X e Y




A Teoria X e a Teoria Y são doi conceitos desenvolvidos por Douglas McGregor e que representam dois conjuntos de suposições antagónicas que são feitas aos trabalhadores, as quais servem de base a qualquer teoria de como liderar pessoas dentro de uma organização:


- Teoria X: As organizações partem do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coacção, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios. Estes pressupostos correspondem à concepção mecanicista dos trabalhadores utilizada pela Escola Clássica e levam as organizações a colocar a ênfase na satisfação dos fatores higiênicos definidos por Frederick Herzberg, que são aqueles que referem-se às condições que rodeiam o funcionário enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, o salário, os benefícios sociais, as políticas da empresa, o tipo de supervisão recebido, o clima de relações entre a direção e os funcionários, os regulamentos internos, as oportunidades existentes etc. Correspondem à perspectiva ambiental. Constituem os fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para se obter motivação dos funcionários.


- Teoria Y: Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições corretas desejam trabalhar, daí é fundamental proporcionar-lhe condições para o seu desenvolvimento pessoal. Estes pressupostos constituem a base da chamada Administração Participativa.

Origem da Teoria Comportamental





A oposição da Teoria das Relações Humanas (com profunda ênfase nas pessoas) à Teoria Clássica (com sua profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional) caminhou para a Teoria Comportamental.

A Teoria Comportamental é um desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica e severa, eliminando a visão romântica da Teoria das Relações Humanas.

A Teoria Comportamental critica, também, a Teoria Clássica, havendo autores que vêem no behaviorismo uma verdadeira antítese à teoria da organização formal, aos princípios gerais de administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida mecanista dos autores clássicos.

Em 1947 surge, nos Estados Unidos, um livro que marca o início da Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo, de Herbert A. Simon. O livro que alcançou grande repercussão e constituiu um ataque indiscriminado aos princípios da Teoria Clássica e a aceitação - com os devidos reparos e correções das principais idéias da Teoria das Relações Humanas

Teoria Comportamental na Administração



Comportamento é a maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age em resposta ao seu meio ambiente.


As ciências comportamentais têm apresentado uma multiplicidade de conclusões acerca da natureza e características do homem:


1. O homem é um animal social dotado de necessidades. Dentre essas necessidades sobressaem às necessidades gregárias, isto é, o homem tende a desenvolver relacionamentos cooperativos e interdependentes que o levam a viver em grupos ou em organizações sociais.

2. O homem é um animal dotado de um sistema psíquico, isto é, tem capacidade de organizar suas percepções em um todo integrado.

3. O homem tem a capacidade de comunicação.

4. O homem é um animal dotado de aptidão para aprender, isto é, de mudar seu comportamento e atitudes em direção a padrões mais elevados e eficazes.

5. O comportamento humano é orientado para objetivos. Esses objetivos individuais são muito complexos e mutáveis.

6. O homem caracteriza-se por um padrão atual de comportamento: Pode tanto cooperar como competir com os outros. Coopera quando seus objetivos individuais somente podem ser alcançados através do esforço comum coletivo. Compete quando seus objetivos são disputados e pretendidos por outros.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escola das Relações Humanas no Trabalho




Elton Mayo
O Experimento de Hawthorne, de 1927 a 1933, desenvolvido pelo professor Elton Mayo, fez nascer a Escola das Relações Humanas no Trabalho, porque demonstrou que um dos fatores mais importantes para o desempenho individual é a relação com os colegas e administrador da empresa em que trabalha.

Experimento de Hawthorne

O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários;
O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social;
A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos informais cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal;
Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção;
As pessoas são motivadas principalmente pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e de participação nas atividades dos grupos sociais (Conceito de Homem Social);


As Conclusões de Elton Mayo

1. Efeito Hawthorne: A qualidade dispensada pela gerência aos trabalhadores influencia seu desempenho;
2. Lealdade ao Grupo: O sistema social, formado pelos grupos, determina o resultado do indivíduo, que pode ser mais leal ao grupo do que à administração;
3. Esforço Coletivo: A administração deve entender o comportamento dos grupos e fortalecer as relações, em vez de tratar os indivíduos de forma isolada;
4. Conceito de Autoridade: O supervisor de primeira linha deve ser não um controlador, mas um intermediário entre a administração superior e os grupos de trabalho.

Escola Humanista

Enfoque Comportamental na Administração

O Enfoque técnico enfatiza os métodos de trabalho, a organização da empresa, as atribuições do administrador e a eficiência dos recursos materiais.
O Enfoque comportamental se preocupa com o sistema social, que é formado pelas pessoas e suas necessidades, sentimentos e atitudes, bem como seu comportamento como integrante de grupos.

Os objetivos do Enfoque comportamental

Compreender o sistema social ou a organização informal;
Compreender as pessoas como indivíduos e as características que as tornam diferentes umas das outras.


Definição de Grupos
Grupo é um sistema organizado de dois ou mais indivíduos inter-relacionados, de modo que o sistema cumpra alguma função e que haja um conjunto de relações de papéis padrão entre os membros e o conjunto de normas que regule a sua função e a função de cada um dos membros.

Grupos Formais
São os que tiveram a sua criação a partir da necessidade racional da organização de possuir uma determinada quantidade de pessoas para desempenhar tarefas formais específicas.

Grupos Informais
Constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contra-posição à organização formal estabelecida pela direção. Definem suas regras de comportamento, suas formas de recompensas ou sanções sociais, seus objetivos, valores, crenças e expectativas.

Características dos Grupos Informais:
Sistema de interação casual e espontâneo;
Enfoque voltado para inter-relacionamento pessoal;
Não são requeridos nem controlados pela administração;
São variáveis, dinâmicos e mudam a sua direção rapidamente;
Podem criar satisfação social;
Nem sempre são anti-funcionais na organização.


Gestão de Alta Performance









Andrew Grove

Formado em Engenharia Química e PhD pela Universidade da Califórnia, Andrew Grove fundou e foi presidente da Intel. Como executivo teve concepções originais sobre a administração, lançando três noções básicas para que os gerentes obtenham maior performance nos resultados obtidos pelas organizações.


Produção:


O termo produção é a palavra chave que define os resultados dos administradores, ou seja, cada empresa busca seus resultados de acordo com o seu tipo de produção. Todos, de alguma maneira, dentro da organização, produzem algo.


Trabalho em Equipe:


A produção depende do trabalho em equipe e não do desempenho individual. O resultado do trabalho do gerente depende dos resultados obtidos pela sua equipe. Para Grove é necessário que o gerente esteja sempre próximo das atividades operacionais, analisando-as, dando orientações aos funcionários, alocando recursos e controlando.


Empenho Individual:


O desempenho individual depende da motivação e da competência das pessoas. É responsabilidade fundamental do gerente o treinamento e a motivação da sua equipe.
Para Grove, uma equipe desempenha um bom trabalho quando os seus integrantes estão capacitados e motivados. Compete ao gerente obter o máximo desempenho da sua equipe em busca da alta produtividade, para isso é necessário desenvolver momentos de treinamento e motivação. Uma equipe bem treinada e motivada conseguirá desempenhar suas atividades com êxitos.